quarta-feira, 11 de maio de 2016








Escrevo-te nos livros
na poesia cotidiana
nas linhas áridas do dia
nas calçadas da noite
nos muros da cidade
na pele
no universo que existe dentro
e fora de mim
para que fiques
e se eternize
quando houveres de partir
Assim minha solidão 
jamais será desacompanhada


Angella Reis

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