Manhã de primavera, cheiro de pétalas no ar, o sol estava brilhando lá fora, alguma coisa me dizia que aquele dia prometia, seria o início de algo tão belo e transcendente. Pela fresta da janela do meu quarto raios de sol adentravam beijando-me o corpo inteiro. Nos lábios um sorriso sem que, nem pra que. Sempre tive a mania de sorrir quando viajava em meus pensamentos. Minha mãe certa vez, após vários observações sobre episódios como esse perguntou-me se eu conversava com alguém quando sorria assim. Ela pensava que eu falava com anjos, coisas de mãe... bom, mais isso é uma outra história... E como viajava!! acho que esse não é o tempo certo, a verdade é que viajo mesmo. Pego as asas da imaginação e vôo. Também adoro mergulhar, de cabeça mesmo. Então vôo, mergulho e pouso. E o que tudo isso provoca em mim, me fez recordar uma citação de Martha Medeiros “... Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia…”E a isso eu chamo de mergulho profundo... E voar é sair por aí, viver, procurando a cena feliz ou tentando construir a cena feliz, e quando você se depara com alguém que vislumbrou há muito tempo, antes mesmo de conhecer, naquela sua cena feliz, aí que tudo acontece, teu imaginário materializado em corpo e alma...
Descrição do sol
Ele foi assim para mim... como poderia descrevê-lo, hum... deixe-me ver, sorriso mais belo que alguém pode ter, de humor e inteligência brilhantes, voz inebriante, uma alma de criança mais nada infantil, romântico, apaixonado pela vida, de excelente bom gosto, conhecedor exímio de literatura, um verdadeiro amante da poesia, e uma coisa que reflete muito sobre ele é a presença forte de Deus em sua vida. Então como não se apaixonar?
Voltando a manhã de primavera, aquele foi o dia D:
O marco da história, o início de tudo. Até então não me dava conta do quanto tornar-se-ia importante...
Assim... Na primavera, uma das estações do ano, eis que surge o sol com o sorriso mais lindo e mais doce que há, com os seus raios de luz a aquecer-me por inteiro, eu lua, na primavera de minha existência...
fonte google
Anjo
Eu vi um anjo
Certamente que não tinha asas
Mas eu vi um anjo!!
Ele me sorriu
E eu não conseguia desviar o olhar da tua boca
Sim
Eu vi um anjo
Não, não tinha asas
Mas tinha um abraço tão quente
Que aquecia minha alma
O coração
E o corpo inteiro
É, eu vi um anjo
E esse anjo me sorriu
E me abraçou
Tinha uns olhos tão doces que me cativou
E cativa estou
Angela Reis (Luna)
9 comentários:
Luna,
que texto bonito! E seu poema, exala o lirismo do amor.
"...Não, não tinha asas
Mas tinha um abraço tão quente
Que aquecia minha alma."
Lindo demais....
Um belíssimo e abençoado fim de semana! Beijos com carinho. Obrigada.
Cativa porém escreve e portanto, cativa mas nem tanto...não é?
Clarice e Anjos no universo de Luna...
Que presente para nós!
Carinhos e mais carinhos!!!
Querida Luna,
obrigada pelo carinho da visita também no Sam. E olha, reli e gostei ainda mais! Que a sua existência seja sempre abençoada florida e perfumada.
Carinhoso beijo.
HUMMM...MUITO BELO ,MUITO POÉTICO...UM ANJO ...UM DESEJO ESCONDIDO?
ABRAÇO
Luna, querida,
uma linda semana com muita paz e harmonia. Obrigada pelas boas palavras e o carinho. Fico-lhe muito grata.
Carinhoso beijo
se gostou dele chame-lhe guerreiro, herói ou mesmo ladrão, mas... anjo? o que faria com um anjo? discutiria, talvez, o magno problema do sexo dos anjos!
Obrigada pela presença, as boas palavras e o carinho de todos!
bjos no coração =*
Para mim, isto é jeito de uma sonhadora atrás da felicidade...
Fique com Deus, menina Angela Reis (Luna).
Um abraço.
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